Dançar é Arte
ERA UMA VEZ UMA MENINA CHAMADA RAYANE...
Ela nasceu e viveu sempre ao lado de um LIXÃO. Uma área de 200 hectares onde é despejado tudo que a população da Capital do País joga fora. Esse lugar fi ca na Cidade Estrutural, uma das regiões mais carentes do Distrito Federal, e resultado de uma das maiores invasões de Brasília.
A Estrutural tem uma população de 40 mil habitantes e a maioria, gente muito pobre, depende do entulho para sobreviver. Tudo que possa ser vendido para a indústria da reciclagem é recolhido por esses moradores. Do papelão, plástico, latas de alumínio, metais e móveis de madeira até restos de comida para alimentar suas famílias. Dentre os catadores, alguns estão no LIXÃO há mais de 40 anos. Eles nasceram alí, cresceram, tiveram fi lhos e até netos.
Crianças como Rayane Sousa, que desde pequena tenta driblar os mais sérios problemas sociais gerados pela pobreza, como a convivência com o vício da bebida e das drogas, prostituição, insegurança, violência e crimes.
A vida na Cidade Estrutural é difícil, com poucas perspectivas de futuro,mas a menina sempre guardou espaço para o sonho.
A mãe dela, Dona Antônia, conta que se separou do marido quando a fi lha tinha 7 anos. Um período de muita dor na família. Tendo sonhado a vida toda em ser bailarina, Rayane viu que amigas e vizinhas da Cidade Estrutural tinham conquistado a chance de dançar. Ela queria a mesma oportunidade!
A jovem, hoje com 17 anos, conta que procurou a mãe e foi muito clara:
“Perdi meu pai! Vou perder também essa chance?”
Diante do pedido da menina, a mãe foi em busca da realização do sonho da fi lha: uma vaga no projeto “Dançar é Arte”. Rayane e Antônia conseguiram.
DO LIXO AO LUXO
Foi dentro da própria Estrutural que a Rayane encontrou o caminho para uma vida melhor. Uma verdadeira madrinha abriu a porta para a conquista da cidadania e principalmente da valorização da autoestima. Foi assim que tudo começou; no início para Rayane e outras 49 meninas do LIXÃO.
Hoje, quase formada bailarina profi ssional, Rayane sabe bem o que isso signifi ca: “Com a oportunidade que estou tendo no projeto vou poder, num futuro próximo, ajudar outras crianças como eu. Serei uma professora”.
DANÇANDO PELA VIDA
Atuando desde 2000, o projeto “Dançar é Arte” conquistou reconhecimento, credibilidade e cresceu. Hoje atende cerca de 150 crianças e adolescentes, entre 6 e 18 anos, de famílias de baixa renda, estudantes da rede pública de ensino, vindas de comunidades carentes: Cidade Estrutural, Granja do Torto (com a área rural) Ceilândia, Paranoá e Varjão.
As condições sócio-econômicas dessas comunidades são precárias, em muito semelhantes às do LIXÃO!
O projeto é composto por oficinas de danças clássica e contemporânea.
Ao término de cada oficina é realizado um espetáculo para apresentação dos resultados, ou seja, as habilidades e competências adquiridas pelas alunas.





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